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MEU CABELO
Não sei que tem meu cabelo Com a goma não combina: Quanto mais eu passo o pente Mais meu cabelo se empina (bis)
Não sei que tem meu cabelo não combina com a banha Quanto mais eu passo o pente mais meu cabelo se assanha (bis)
(Refrão)
Muitas vez me dá uma raiva de fazer certas asneira De rasgar a bandeirinha da Maria Brasileira (bis)
NEGUINHO DO PASTOREIO
Negrinho do Pastoreio, Acendo esta vela pra ti E peço que me devolvas A querência que perdi. Negrinho do pastoreio, Traze a mim o meu rincão.
Eu te acendo esta velinha, Nela esta meu coração.
Quero ver meu lindo pago Coloreado de pitanga. Quero ver a gauchinha A brincar n’água da sanga.
/:Quero trotear pelas coxilhas, Respirando a liberdade, Que eu perdi naquele dia. Que me embretei na cidade. :/
Negrinho do pastoreio, Acendo esta vela pra ti E peço que me devolvas A querência que perdi. Negrinho do pastoreio, Traze a mim o meu rincão. A velinha está queimando, E aquecendo a tradição.
O ANÚ
O Anu é pass'o preto, ai, O Anu é pass'o preto, ai, Passarinho de verão, Ai, passarinho de verão, ai!
(palmas)
O Anu é pass'o preto, ai, Quando canta a meia-noite, Dá uma dor no coração, Ai, dá uma dor no coração, ai!
E se tu, Anu, soubesse, ai, E se tu, Anu, soubesse, Quanto custa um bem querer, Ai, quanto custa um bem querer, ai!
(palmas)
Ai se tu, Anu, soubesse, ai, Por certo não cantarias Nas horas do amanhecer Ai, nas horas do amanhecer, ai!
PÉZINHO
Ai bota aqui, ai bota ali O teu pezinho, O teu pezinho bem juntinho com o meu.
Ai bota aqui, ai bota ali O teu pezinho O teu pezinho o teu pezinho Ao pé do meu.
Depois não vá dizer Que você já me esqueceu (bis)
E no chegar desse teu corpo Um abraço quero eu (bis)
Agora que estamos juntinhos Dá cá um abraço e um beijinho (bis)
POLAQUINHA
Ele:
Eu plantei a sempre-viva sempre-viva não nasceu. Tomara que sempre viva o meu coração como teu.
Ela:
Tu plantaste a sempre-viva, sempre-viva não nasceu: É porque meu coração Não quer viver como teu.
QUANDO À NOITE TU DORMES TRANQUILA
Quando à noite tu dormes tranqüila Em teu leito de vida formosa Se ouvires uma voz bem tristonha Despedindo bem deixa saudosa Tu não sabes que fundos tormentos No meu peito irão abrigar Estas trovas que eu solto ao vento Contemplando da noite o luar. Contemplando as estrelas que brilham Nesse céu azulado daqui Tu lá em teu leito não sonhas Com quem vives somente por ti Mas se a caso acaso sonhares querida Que és a dona do meu coração Acredita o teu sonho é bem certo Não desprezes do bardo a canção.
QUERO-MANA
Tão bela flor, Quero-Mana, Quero-Mana lá de fora, Foi um gaúcho que trouxe, Na roseta da espora, ai!
Minha terra, minha terra, ela lá e eu aqui, ai, Por muito bem que me tratem Não esqueço onde eu nasci
Tão bela flor, Quero-Mana, Tão bela flor, é verdade, Do que é ruim ninguém se lembra, do que é bom se tem saudade, ai!
SEU CALÇA-LARGA
Seu calça larga, moço de dezoito anos Gaúcho véio largado, de bombacha de dois panos (Seu calça larga, ai meu bem Seu calça larga, tire par pra si também)
Seu calça larga, quando entra num fandango Dança chote, dança valsa, chimarrita e pega um tango Seu calça larga, veio lá da capital Trocou bota por sapato, vestiu calça original Seu calça larga, bote a vergonha de lado Tire a prenda mais bonita, de vestido colorado.
TATÚ
Eu vim pra contar a história De um tatu que já morreu Passando muito trabalho Por este mundo de Deus.
Anda roda, o Tatu é meu, Voltinha-no-meio, o Tatu é teu (bis)
O Tatu é bicho manso Nunca mordeu a ninguém: Só deu uma dentadinha Na perninha do seu bem.
Anda a rota, tatu-da-roça Moça bonita da pern
MAÇANICO
Maçanico, maçanico Maçanico do banhado (bis) Quem não dança o maçanico Não arruma namorado (bis)
Maçanico, maçanico, Mas que bicho impertinente! (bis) Maçanico vai-te embora! Na tua casa chegou gente! (bis)
a grossa. (bis)
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LETRAS:
MÚSICAS FOLCLÓRICA GAÚCHA
BALAIO
Eu queria ser balaio balaio eu queria sê, para andar dependurado na cintura de você.
Eu queria ser balaio na colheita da mandioca para andar dependurado na cintura das chinocas.
Mandei fazer um balaio Pra guardar meu algodão, balaio saiu pequeno Não quero balaio não.
Refrão:
Balaio, meu bem, balaio, sinhá, balaio do coração. Moça que não tem balaio, sinhá, bota a costura no chão (bis).
BOI BARROSO
Eu mandei fazer um laço Do couro do jacaré Pra laçar meu boi barroso No cavalo pangaré
Eu mandei fazer um laço Do couro da jacutinga Pra laçar meu boi barroso Lá no alto da restinga
Adeus priminha que eu vou-me embora Não sou daqui, eu sou lá de fora Meu boi barroso, meu boi pitanga O teu lugar, ai, é lá na canga
Meu cavalo malacara Tem andar de saracura Não tropeça e nem se espanta Viajando em noite escura
Hoje é dia de rodeio De churrasco e chimarrão Venham ver a gauchada Reunida no galpão Adeus priminha...
Eu mandei fazer um laço Do couro do jacaré Pra laçar meu boi barroso No cavalo pangaré
Eu mandei fazer um laço Do couro da jacutinga Pra laçar meu boi barroso Lá no alto da restinga
Eu mandei fazer um laço do couro da capivara Pra laçar meu boi barroso No cavalo malacara
Eu mandei fazer um laço Do couro do graxaim Pra laçar meu boi barroso Mas só lacei o capim Adeus priminha..
CANA VERDE
Eu plantei a cana-verde sete palmo de fundura. (bis) Não levou nem sete dia e a cana 'stava madura.
(Refrão)
Ai-ai! Meu bem! (4 vezes) Não levou nem sete dia e a cana 'stava madura.
Eu plantei a cana-verde ninguém me ajudou a plantar. (bis) Depois da cana madura todos queriam chupar.
(Refrão) Ai-ai! Meu Bem! (4 vezes) Depois da cana madura Todos queriam chupar.
CARANGUEJO
Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é, Se não fosse o caranguejo Não se dançava em Bagé.
Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é: Caranguejo perna-fina Não agüenta o balancê.
Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é: Eu já vi um caranguejo Sentado e lavando os pé.
Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é: Eu já vi o caranguejo Namorando uma "muié".
CHIMARRITA
Chimarrita vou cantar Qu'inda hoje não cantei (bis) Deus lhe dê muita boa noite Qu'inda hoje não lhe dei (bis)
Chimarrita morreu ontem, ontem mesmo se enterrou (bis) Quem falar da chimarrita Leva o fim que ela levou (bis) Chimarrita que eu canto
Veio de cima-da-serra (bis) A pular de galho em galho até chegar na minha terra (bis)
CHIMARRITA-BALÃO
A Chimarrita-Balão, ai! Não é pra todos dançar. (bis) É pra quem tem o pé leve, ai meu bem! Pra quem sabe sapatear. (bis)
Atirei na saracura, ai! matei o saracurão. (bis) E a saracura voou, ai meu bem! Foi parar no lagoão. (bis)
CHOTES
Mas deixa-estar que eu vou-me embora, Eu vou voltar pro meu rincão, Pra beber água dos teus olhos Sangue do teu coração.
Mas deixa-estar que eu vou-me embora, Eu vou voltar pro meu rincão, Que é pra comer churrasco gordo E tomar mate chimarrão.
Mas deixa-estar que eu vou-me embora, Eu vou voltar pra fronteira, Que é pra comer churrasco gordo E tomar café de chaleira
Mas deixa-estar que eu vou-me embora, Eu vou voltar pra fronteira, Mas eu hei-de levar comigo Este chotes-laranjeira!
CHULA
Venha seu mestre chula, Ai seu chuliador, E dê uma paradinha para o tocador!
Venha seu mestre chula, Ai que chulia bem, E dê uma paradinha para mim também!
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